Francisco da
Silva Neves foi preso na noite do último domingo, 26, na igreja evangélica que
congrega no bairro São José. Ele estava no culto quando foi abordado por
policiais militares que o levaram até o Plantão Central da Polícia Civil.
Contra ele havia a suspeita de ter estuprado a esposa.
Os policiais
foram informados da suposta ocorrência depois que a mulher, também evangélica,
procurou ajuda ao casal de pastores da mesma igreja afirmando que Francisco a
havia forçado a ter relação sexual e a estuprado praticando sexo anal e que
depois teria saído para a igreja.
O casal
amparou a esposa de Francisco e a levou até a delegacia. Testemunhas afirmaram
que a mulher caminhava com dificuldade e se emocionava ao falar sobre o
assunto.
Irmão
Francisco, como é conhecido, foi colocado em liberdade cerca de 24 horas depois
na audiência de custódia, quando a Justiça entendeu que não haviam provas
suficientes para mantê-lo preso.
Os exames
feitos com a suposta vítima no Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que não
houve conjunção carnal e nem lesões nas partes íntimas da vítima.
Na noite de
quarta-feira, 30, e nesta quinta-feira, 31, Francisco procurou veículos de
comunicação para falar sobre o assunto.
Antes, a
família dele e os amigos já comemoravam nas redes sociais o resultado da
audiência de custódia e informavam que a mulher havia fugido da cidade depois
de toda a situação.
Francisco,
que é cantor evangélico, disse que não entende a atitude tomada pela
companheira com quem se relacionava há poucos meses. Ele também afirmou que ela
havia deixado a cidade logo após a realização dos exames.
Segundo
relatos de uma irmã de Francisco, a esposa que o acusou do crime mantinha um
bom relacionamento com os familiares do cantor evangélico e com os amigos de
congregação.
www.correioma.com.br