Cada um tem
uma avaliação sobre a opinião que o cantor e compositor Zeca Tocantins publicou
na rede social facebook (veja), no entanto, após a “chuva” de justificativas
revela-se que a carapuça parece ter servido, e que deve ser motivo para
reflexão: – "Muita gente nunca ouviu uma musica ou leu um livro de um
artista local".
Zeca virou a
sensação do momento ao questionar isso, mas o que mais chocou, infelizmente,
foi o fato de o cantor ter chamado todos que nunca fizeram isso de “filho da
puta” (sic). A interpretação sobre os motivos que levaram o artista a dizer são
menos relevantes nesse momento, apesar de muitos ainda tentarem se esquivar da
carapuça. O efeito que no geral só vem depois da visão devastadora das redes
sociais, agora passa a ser digerida como deveria ser. Quem não meditou ou
despertou a curiosidade de ler ou ouvir, após a indicação de Zeca Tocantins?
Muitos até ouviram, mas nem sabiam quem é o autor e acabaram vestindo a
carapuça de filho da puta. Zangou!
A musica
“Imperador Tocantins”, também conhecida como “Hino”, de autoria de Carlinhos
Veloz, cantada por Alcione,Erasmo Dibel Veloz entre muitos cantores regionais,
talvez tire da conta uma centena de FDP. O efeito ZT já registra vítimas e deve
desencadear debates nas escolas e nas universidades, e quem sabe deveria passar
a ser prioridade a leitura de livros de escritores locais. O efeito Zeca
Tocantins é devastador como as lágrimas de um poeta ou como as revelações
criptografadas deste mesmo sentimento. Ninguém segura mais um bom “filho da
puta”.
“O Clube do
Livro”, considerado, depois da Academia Imperatrizense de Letras, o grupo mais
dedicado a leitura em Imperatriz, indicou, essa semana, o livro “crônicas e
Contos da cidade” – Antologia, edição 2016 - um livro escrito por autores de
Imperatriz, inclusive com a participação de Adalberto Franklin (in memoriam),
Trajano Neto, Arnaldo Monteiro, Edimilson Sanches, Livaldo Fregona e Hyana
Reis: Membro do Clube do Livro e outros autores.
Para os FDP,
que pelo jeito vai sobrar poucos ao final da contabilidade, os livros de
Adalberto Franklin, como “Breve história de Imperatriz” e outros com edição
atualizada, Edimilson Sanches: “Enciclopédia de Imperatriz”, “Eu, Imperatriz”
de Edelvira Marques e outros com conteúdos menos estatísticos ou formais, como
“Nuvens passageiras” de Livaldo Fregona são algumas preciosidades da nossa
região.
O cantor e
compositor Zeca Tocantins pode até não ter público, mas acabou de acrescentar
ao dicionário o sinônimo de um bom filho da puta. (por holden arruda)